segunda-feira, 11 de junho de 2012

Reeducação alimentar. Sempre e para sempre


CRISTINA MENNA BARRETO: “Quem segue uma rotina leve, não precisa se desesperar com os deslizes esporádicos”

Foto: Thinkstock
Foto: Thinkstock
Por CRISTINA MENNA BARRETO
Ela é inimiga de uns, mas amiga de outros. Para quem quer rápido chegar no objetivo e vestir semana que vem a roupa que não serve mais desde o verão retrasado, não é a melhor opção. Agora, para quem escolhe o caminho mais longo, mais duradouro, é ela mesma. A poderosa Reeducação Alimentar. E não tem pra ninguém.
Confesso que nesses 14 anos de atendimento clínico nunca ouvi ninguém dizer que emagreceu e que se manteve no peso desejado só com remédios ou com dietas da moda. O atalho, ou seja, as fórmulas manipuladas “milagrosas” ou as dietas sensacionalistas não funcionam para a maioria das pessoas. Fora as crenças esquisitíssimas para emagrecer como acordar e tomar um copo de água morna (quem inventou isso?) ou coisas do tipo. Muita gente acredita que são, na maioria das vezes, maneiras corretas para esculpir a silhueta. Largo engano.
É verdade que, hoje em dia, fica bem mais difícil se gostar e conseguir seguir um planejamento alimentar equilibrado. As atrizes e modelos mais bonitas (até porque vivem disso) têm corpos esculturais. As propagandas de TV, revistas e jornais, apelam cada vez mais para novos produtos apetitosos e completamente sedutores. As atividades físicas diminuíram consideravelmente e somos obrigados a trabalhar mais a cada ano para pagarmos as mesmas contas. Isso sem contar que nem todo mundo tem tempo e dinheiro para academias. Como se não bastasse, ainda temos que nos esforçar, resistir, abdicar do que mais gostamos de comer! Ah, não!
Ah, sim. É este o segredo. Aprender a viver com o que precisamos e não só com o que queremos ou com o que mais desejamos. É ai que entra a Reeducação Alimentar, que como o nome já diz, nos ensina a comer direito. Não acho que quem não gosta de maçã deve começar a gostar, nem que quem detesta fígado (mesmo que bem preparadinho) deva incluir no seu cardápio semanal. Mas que dá pra se esforçar, isso dá. E é superpossível comprar frutas semanalmente e não encher a geladeira sempre com coisas “engordativas”. Dá pra deixar os doces para o final de semana e beber mais água do que refrigerante (mesmo os lights). E nem vai doer.
“Orgia gastronômica” (comer tudo que temos vontade, com exageros) devia ser assim, esperado, programado, bem aproveitado, sem culpa. Como uma festa boa, que temos só de vez em quando. E sem promessas de que no dia seguinte os únicos alimentos serão alface e água ou que iremos passar horas na academia “recuperando o prejuízo”. É difícil de cumprir . Melhor não prometer. Quem segue uma rotina leve, não precisa se desesperar com os deslizes esporádicos.

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